Ex-ministro, relator do PL Antifacção e aliada de Valdemar: sem Eduardo, direita tem corrida embolada pelo Senado em SP

2025-12-02 HaiPress

Salles,Derrite e Rosana Valle estão cotados para o Senado — Foto: Fotos de: Brenno Carvalho; Brenno Carvalho; e Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

RESUMO

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GERADO EM: 01/12/2025 - 22:54

Corrida ao Senado em SP: direita enfrenta fragmentação para 2026

A corrida pelo Senado em São Paulo está indefinida na direita,com Valdemar Costa Neto,presidente do PL,cogitando a deputada Rosana Valle como candidata em 2026. A disputa inclui nomes como Guilherme Derrite e possivelmente Eduardo Bolsonaro. A decisão final depende de articulações políticas,especialmente com Jair Bolsonaro. Outros nomes,como Ricardo Salles e Marco Feliciano,também são considerados,refletindo a fragmentação das candidaturas.

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A declaração de Valdemar Costa Neto,de que considera o nome da deputada federal Rosana Valle para a corrida ao Senado em São Paulo,é mais um exemplo de que a sigla — e consequentemente o campo da direita — ainda não tem candidaturas consolidadas para a Casa em 2026. Rosana se juntaria a nomes como o do deputado federal Guilherme Derrite (PP),na corrida embolada ao Senado.

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No ano que vem,os candidatos disputarão as vagas ocupadas por Mara Gabrilli (PSD) e Giordano (MDB). A expectativa é que os conservadores centrem forças em duas candidaturas. Uma delas seria a de Derrite,que deixou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A outra seria do PL e estaria reservada para Eduardo Bolsonaro,principal nome da legenda no estado,que,porém,está nos Estados Unidos e tem futuro político incerto.

— Agora,nós estamos pesquisando também o nome da Rosana (Valle) para ser candidata a senadora em São Paulo — disse Valdemar em evento na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes (SP).

Além de Eduardo,o PL elegeu outros deputados federais com votações expressivas em 2022,mas a maioria não deverá concorrer ou deixou a legenda. São nomes como Carla Zambelli (946.244 votos,presa na Itália),Ricardo Salles (640.918 votos,migrou para o Novo),Guilherme Derrite (239.772 votos,foi para o PP),Marco Feliciano (220.595 voos,já demonstrou vontade de concorrer ao Senado) e Rosana Valle (216.437 votos).

— A gente está vendo no Brasil inteiro esse movimento de mulheres que estão se organizando,tomando a frente e a presidente nacional do PL Mulher,Michelle Bolsonaro,hoje,sem dúvida,é o grande nome dessa força feminina dentro do PL e na política — afirmou Rosana Valle.

A deputada,reconhece que entre o teste e a consolidação do nome há um caminho a ser percorrido:

— Eu sei que é um processo difícil,não vai ser decidido agora,vai ser decidido lá na frente,no tempo certo,com responsabilidade pela família Bolsonaro e também pela direção do PL.

Além de Valle e Feliciano,o PL considera a possibilidade de o vice-prefeito de São Paulo,Mello Araújo,concorrer ao Senado. Mello disse recentemente que não foi chamado para conversas por Valdemar e que a escolha de seu nome dependeria de Bolsonaro. Outra possibilidade levada em conta por Valdemar é o deputado estadual Tomé Abduch. Procurado,ele não retornou.

Salles: Senado ou governo

Para além dos muros do PL,o campo da direita tem na briga o deputado federal Ricardo Salles (Novo),que também tenta se viabilizar ao Senado. Salles,não descarta se lançar em uma corrida pelo governo paulista.

— Serei candidato ao Senado ou eventualmente ao governo,se o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) for candidato a presidente — afirma Salles,que tentou ser candidato a prefeito em 2024,mas enfrentou resistências em seu então partido,o PL,razão pela qual migrou para o Novo.

Ontem,durante o evento que marcou sua saída da SSP,no batalhão das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota),Derrite disse querer voltar à Câmara para atuar em pautas da segurança e evitou falar da eventual corrida ao Senado:

— Eu queria ser vereador lá em Porto Feliz (SP),na cidade da minha esposa. Mas a eleição é só em 2028... Não (saí da SSP pensando na candidatura ao Senado).

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