2025-02-21
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Raridade. Mansão no Jardim Pernambuco foi vendida ao grupo Mozak por R$ 220 milhões — Foto: DIVULGAÇÃO/CARLOS SERRA
GERADO EM: 20/02/2025 - 18:38
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A mansão mais cara do Brasil,vendida no ano passado por R$ 220 milhões,que completaria 40 anos de construção no ano que vem,vai ser demolida para dar lugar a outras oito casas de luxo no Jardim Pernambuco,no Leblon. Três delas já têm negociações avançadas com compradores. O novo empreendimento foi anunciado no final do ano passado,e prevê uma série de exclusividades aos futuros moradores,como o acesso por uma passagem subterrânea que será construída dentro do condomínio.
Mansão mais cara do Brasil é vendida no Leblon,no Rio; projeto prevê casas em terreno; veja fotosConheça o Jardim Pernambuco,onde fica a mansão mais cara do Brasil
A mansão estava no mercado desde 2019. Neymar chegou a visitar o imóvel,no ano passado,mas desistiu da compra por achar o preço alto demais,como noticiou o jornal Extra. O jogador fechou a compra de outro terreno no Jardim Pernambuco. A venda do terreno foi feita em julho de 2024 para a construtora Mozak,com projeto arquitetônico da Bernardes Arquitetura.
Imagem do projeto de uma das casas do Jardim Pernambuco,no Leblon — Foto: Divulgação/Mozak
— O terreno por si só é um oásis da Zona Sul. Para se ter uma ideia,os terrenos do Jardim Pernambuco têm em média 500 metros. A mansão e o terreno têm 22 vezes esse tamanho. É quase que uma ilha dentro do Leblon,com segurança,beleza da paisagem natural,a proximidade da praia. Sem dúvida é um dos pontos mais desejados do Rio de Janeiro. Esse empreendimento traz casas de altíssimo padrão com a assinatura de paisagismo e arquitetura de grife — afirma Paulo Ximenes,diretor comercial da XAI,responsável pela venda do terreno à Mozak.
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As casas podem variar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões,a depender dos desejos do cliente,que pode personalizar a planta conforme suas necessidades e gostos. As mansões começam a ser construídas em janeiro de 2026. Por enquanto,no terreno de 11km²,começa o processo de demolição da mansão de 4 mil metros quadrados.
No lugar dela e em todo o terreno,vai ser estruturado um novo condomínio,o Estância Pernambuco,com lotes a partir de 1.120 m²,podendo chegar a 4 mil m². Já as áreas construídas podem variar de 944 m² a 1.120 m².
Área externa de uma das casas do projeto Estâncias Pernambuco — Foto: Divulgação/Mozak
Os moradores terão ainda uma área de lazer exclusiva ao ar livre no condomínio – separada do parquinho que já existe — e bosque com acesso privativo a trilhas e mirantes. Um detalhe visual também é de se destacar: todas as residências terão vista para o mar e para a mata nativa,em um ângulo novo para o Leblon. O condomínio também garante um clube exclusivo para moradores,segurança 24h e serviços de apoio para deslocamento dentro da área e do Jardim Pernambuco.
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A passagem subterrânea garante a privacidade acústica e visual aos futuros moradores: nenhum carro passa na porta da casa alheia. Cada uma das residências foi projetada de modo que uma não veja a outra,com um distanciamento maior entre uma e outra. O design das casas leva a assinatura da Bernardes Arquitetura,de Thiago Bernardes,responsável por obras como o Museu de Arte do Rio,com paisagismo de Daniel Nunes.
— Privacidade é algo extremamente valorizado pelo público de altíssimo padrão. Cada casa será única,com projetos diferentes entre si,levando em consideração as necessidades de cada cliente,que poderá cocriar junto da Mozak e da Bernardes Arquitetura. É uma solução completa com o terreno,a casa e as áreas comuns — afirma Gabrielle Calcado,gerente comercial da Mozak.