2024-09-14
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Rapper britânico 21 Savage canta no Palco Mundo no primeiro dia do Rock In Rio 2024 — Foto: Alexandre Cassiano
GERADO EM: 13/09/2024 - 22:32
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Um mestre de cerimônias festeiro,falando das "beautiful ladies" do Rio e um DJ puxando "We will rock you",do Queen,"Fireworks",de Katy Perry e "Bad romance",de Lady Gaga. Foi esse o show que retardou em mais de 10 minutos a entrada no palco do inglês 21 Savage,um dos grandes nomes do atual rap internacional. A seca é dura "No heart" foi a música que ele escolheu para começar seu show — nada mais contrastante com o clima alegre da introdução.
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Sozinho no palco,só com DJ e telões,ele seguiu com "On bs",de seu disco com o canadense Drake,que pouco alterou o clima opressivo da noite,apesar de suas tentativas de animar a plateia. Os graves poderosos e a cadência arrastada da música — ou seja,o mais legitimo trap — logo tomaram conta do show de 21 Savage. E o público se dividiu entre os que batiam paop e os que batiam cabeça e o seguiam nos versos de faixas como "Bank account".
Bom de rimas e com um visual entre o ameaçador e o trash (tatuagens faciais de todos os tipos),21 Savage fatalmente acabava por hipnotizar o público,arrastando-o para o seu universo de violência e apatia. "Rockstar",o feat com Post Malone,que o ajudou a projetar para a fama,deu uma acordada na plateia e despertou as primeiras reações entusiasmadas. "Creepin'",faixa com Metro Boomin e The Weekend,outro hit mais para cima,renovou o clamor.
"A lot" injetou vigor no show,que a partir daí fluiu com mais facilidade. 21 Savage é ótimo em contagiar o público. "Knife talk" e "redrum" (com sample de canção de Vinicius de Moraes cantada por Elza Laranjeira,o que não passou batido pela moçadinha) foram jogo ganho para o rapper,que aí deixou o palco com meros 50 minutos de show,para desgosto de muitos que até queriam mais.
