2024-08-24 HaiPress
Os resultados são suportados,sobretudo,pelas empresas do setor financeiro,sendo que as não financeiras registaram,no segundo trimestre,prejuízos agregados de 350 milhões de euros,um agravamento de 13% em relação a 2023.
As sociedades da área financeira,por sua vez,obtiveram lucros de 932,6 milhões de euros,um crescimento de 43%,detalhou a UTAM.
O organismo,que analisou,108 empresas financeiras e não financeiras,face às 117 que tinha analisado no trimestre anterior,devido a problemas com a informação das restantes,deu ainda conta de uma receita total de 9,7 mil milhões de euros,um aumento de 33% em relação ao segundo trimestre de 2023.
Já o EBITDA (resultado antes de impostos,juros,depreciações e amortizações) atingiu 1,5 mil milhões de euros,crescendo 25% em relação ao período homólogo.
Segundo a UTAM,o endividamento destas sociedades desceu 17%,para 19,3 mil milhões de euros,sendo que as empresas não financeiras são responsáveis pela maior parte deste valor,que,ainda assim,desceu 21%,para 16,5 mil milhões de euros.
No caso das financeiras,o endividamento aumentou 24%,para 2,7 mil milhões de euros.
A UTAM revelou ainda os resultados do primeiro trimestre,no qual analisou 117 sociedades,com um lucro agregado de 461,quase o quádruplo face ao registado no primeiro trimestre de 2023.
Nos primeiros três meses do ano,o setor não financeiro conseguiu obter lucros,de 33,7 milhões de euros,recuperando face aos prejuízos de mais de 200 milhões de euros do trimestre homólogo. A área financeira,registou lucros,no primeiro trimestre,de 427,8 milhões de euros,um aumento de 31%.
A informação usada pela UTAM é a que consta do Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira (SiRIEF),da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF),que cobre a totalidade das empresas do setor empresarial do Estado,em que este "tem influência dominante e o acionista é a DGTF ou uma empresa por si detida,direta ou indiretamente",tendo sido atualizada em 19 de agosto de 2024,segundo o 'site' da UTAM.